Enxaqueca crônica: diferença da dor de cabeça comum

Você sente dor de cabeça várias vezes por semana? Já tentou analgésicos, repouso ou café e nada parece funcionar? Isso pode ser um sinal de que não é apenas uma dor de cabeça comum, mas sim enxaqueca crônica, uma condição que afeta cerca de 15% da população brasileira.

Neste artigo, você vai entender a diferença entre dor de cabeça comum e enxaqueca crônica, os sintomas mais importantes, como identificar quando a situação precisa de atenção médica — e o que pode ser feito para aliviar e tratar esse tipo de dor.

🟪 O que é a enxaqueca crônica?

A enxaqueca crônica é um tipo específico de dor de cabeça que ocorre 15 ou mais dias por mês, durante três meses ou mais. Muitas vezes, as pessoas confundem com cefaleias tensionais, mas as características são bem diferentes.

Ela não é apenas uma dor forte — é uma condição neurológica complexa que pode impactar gravemente a qualidade de vida, o humor, o sono, o apetite e até o rendimento no trabalho.

🟧 Sinais de alerta: quando a dor pode ser enxaqueca crônica

• Dor de cabeça frequente (≥15 dias/mês)

• Episódios de dor acompanhados de náusea, vômito, fotofobia (luz) ou fonofobia (barulho)

• Uso repetido de analgésicos com pouco ou nenhum alívio

• Histórico familiar de enxaqueca

• Sensação de "aura" antes da dor: pontos brilhantes na visão, formigamentos, dificuldade para falar

🟨 Fatores que podem desencadear a enxaqueca

É comum que certos gatilhos agravem ou iniciem uma crise. Os principais são:

• Estresse emocional

• Alterações hormonais (ex: menstruação)

• Noites mal dormidas

• Jejum prolongado

• Excesso de café ou bebidas alcoólicas

• Luz forte ou cheiros intensos

• Uso abusivo de analgésicos

🟩 Tratamentos para enxaqueca crônica

O tratamento da enxaqueca crônica exige acompanhamento especializado. As opções incluem:

✅ Mudança de hábitos e prevenção

• Regular o sono e a alimentação

• Identificar e evitar os gatilhos pessoais

• Praticar atividade física regular

✅ Medicações preventivas

• Antidepressivos, anticonvulsivantes ou betabloqueadores (prescritos por médico)

• Inibidores CGRP (novidade no tratamento)

✅ Tratamento com médico da dor

• Bloqueios anestésicos e infiltrações

• Radiofrequência de nervos occipitais (em casos refratários)

• Neuromodulação não invasiva (em casos selecionados)

🟦 Quando procurar ajuda médica

Se você sente dor de cabeça frequente e limitante, com sintomas que não melhoram com analgésicos simples, é hora de procurar um especialista. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de controlar a dor e recuperar sua qualidade de vida.

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